Diário de Catequista

Tópico: Diário de Catequista

Data 11-07-2011

De Augusto Kallil

Assunto Ações dos jovens

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Nossa pastoral teve uma guinada positiva enorme quando passamos a fazer práticas daquilo que estudávamos nos encontros. Por exempllo, estudando as doutrinas de nossa igreja, nas obras de misericórdia cada turma fazia uma AÇÃO. Uns coletavam roupas, outros alimentos, outros visitavam doentes e encarcerados. Além de praticarem eles passavam a conhecer melhor outras realidades que eles sabem que existem mas nunca presenciaram. ELES SAIRAM DO SEU MUNDO DE CRISTAL. Passaram a ver o mundo com outros olhos. Pergunte aos jovens se conhecem 5 famílias carentes, possivelmente eles irão dizer, NÃO CONHEÇO. Precisamos de ação por que o colocar a mão na massa além de eles sentirem-se uteis, conhecem realidades, praticam ações, fogem da mera exposição teorica e verbal. Eles se sentem protagonistas junto a comunidade.
Tentem isso vale a pena

Data 29-04-2011

De Cícero Borges

Assunto Experiência: Jornal

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meu grande ano foi quando idealizamos um jornalzinho em nossa pastoral.

fantástico.

integra os jovens e aproxima voce deles!!!

Data 29-04-2011

De Ana Karla

Assunto Caderno

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Em 2010 tive uma rica vivência com minha turma de crisma. Entreguei a eles um caderno pequeno, onde deveriam anotar tudo aquilo que sentissem que deveriam anotar. Parecido com a idéia do filme: Escritores da liberdade. (mas não precisei sacrificar tudo como no filme. A pobre professora do filme perde até o marido, comigo foi algo mais controlado e sem sacrificios)

Fiz uma grande sensibilização com vídeo, conversas etc

daí em diante, pedi que usassem o caderno para escrever:
nos momentos de solidão
quando precisassem desabafar
quando sentissem sentimentos de alegria
quando sentissem sentimentos de frustação
que falassem um pouco de si próprios

E num é que deu certo! Passei a conhecer os jovens muito mais e melhor. Passei a compreendê-los melhor pois sabia o que passavam. e o que lhe angustiavam.

Passei a conhecê-los para muitos até mais que os próprios pais. Notei que sua rebeldia, sua timidez, sua revolta, eram apenas sinais e "gritos" por socorro.

Nossos jovens estão sentindo-se sozinhos no mundo. Não se sentem amados, nem importantes. Eles só precisam de um pouco de atenção e carinho.

Com apenas um encontro por semana, eles sentiam-se mais próxmos de mim do que de muitas pessoas com quem conviviam todos os dias.

Esse foi o ano mais marcante para mim. Sabe qual foi o reflexo disso tudo? Ao final do curso de crisma, fui convidada por nove (isso mesmo), nove crismandos para ser sua madrinha.

Foi um baco inteiro da Igreja só para nós!!!

Nunca esquecerei o que esta experiência me proporcionou. esse foi o ano mais marcante de minha prática catequética!